Entenda uma coisa sobre sua saúde: infecções frequentes não são normais! Muitas vezes, elas indicam a presença de doenças que, por sua vez, são indícios de problemas no sistema imunológico. Por isso, suas causas precisam ser investigadas a fundo. Tomar antibióticos indiscriminadamente, com o intuito de aliviar os sintomas mais incômodos, não apenas não resolve o quadro, como pode agravá-lo.
Neste artigo, resolvemos abordar o que as infecções de repetição podem dizer sobre a sua saúde. Entenda a importância de diagnósticos bem feitos e veja como uma equipe multidisciplinar pode ajudar.
O que são infecções e o que as tornam crônicas?
Infecções são doenças provocadas por micro-organismos (bactérias, fungos, vírus e parasitas) que invadem os tecidos. Elas podem ser localizadas ou se disseminarem pelo corpo. Nesse caso, esses agentes podem:
Quando o sistema imunológico deixa de combater os agentes infecciosos de forma eficiente, as infecções se tornam crônicas. E mesmo que não haja sintomas evidentes, elas debilitam o organismo, sendo causas frequentes da procura por atendimento médico.
O que infecções frequentes podem significar?
Em adultos, infecções do trato urinário, candidíase e herpes estão entre as mais comuns. Quando frequentes, sinalizam desequilíbrios na saúde do organismo.
Isso porque, apesar do sistema imune inato ou adquirido (ativado ao longo da vida, conforme o contato com agentes infecciosos) ser eficiente, certos fatores podem diminuir sua capacidade de proteção. São eles:
Infecções frequentes podem ter origem genética?
Infecções frequentes podem indicar a presença de imunodeficiências primárias (IDPs). Nesse caso, tratam-se de doenças de origem genética (existem mais de 300 tipos) desencadeadas por falhas na produção de anticorpos — o que aumenta a susceptibilidade do portador a infecções. São sinais de IDPs em adultos:
Já em crianças, são sinais de IDPs:
Pacientes diagnosticados com IDPs costumam ser tratados com medicação. Mas a adoção de terapias complementares, por meio de uma abordagem multidisciplinar, realizada quando se encontram bem, também é importante. Aqui vale a máxima: prevenir é melhor que remediar!
Como prevenir o aparecimento de infecções?
As medidas que ajudam a afastar infecções são bem simples. Entre elas, destacam-se as tradicionais:
E ainda:
Quais são os riscos de cuidados inadequados?
Sem cuidados adequados, infecções frequentes podem evoluir de forma grave e prolongada. Nesses casos, aumentam o risco de complicações e, consequentemente, de hospitalizações.
O uso indiscriminado de antibióticos, por exemplo, aumenta a resistência dos micro-organismos e ainda aumenta as chances de uma nova infecção.
Para evitar esse cenário, é preciso um olhar multidisciplinar para o quadro infeccioso. Afinal, a colaboração entre diferentes especialistas, regidos pela medicina funcional, permite definir não só a medicação (após exames clínicos, laboratoriais e investigação epidemiológica), mas também as terapêuticas complementares.
Assim, cuidar da saúde no dia a dia e identificar as causas de infecções frequentes, por mais complexo que os diagnósticos sejam, é a única forma de conseguir tratá-las adequadamente. Dessa forma, além de se livrar ou, pelo menos, aliviar os sintomas, minimizam-se os riscos de desenvolver quadros ainda mais sérios. Afinal, quanto mais tarde uma doença for identificada, maiores os prejuízos para a saúde. Por isso, não vacile e procure ajuda especializada!
Escrito por:
Dra. Andrea Baumgarten
CRM 19.466 | RQE 14.022
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