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O que pode causar Tireoidite de Hashimoto?

Descobrir a origem de sintomas e doenças— que tanto prejudicam a qualidade de vida das pessoas — é um dos principais desafios da medicina funcional. Sinais como aumento de peso, pele ressecada, unhas quebradiças, queda de cabelos, cansaço contínuo e sem motivo aparente, dificuldade de concentração e uma série de problemas emocionais (ansiedade, depressão, etc) podem ser decorrentes da diminuição na função da glândula tireoide. Esse quadro costuma ser desencadeado em portadores da chamada Tireoidite de Hashimoto.

Neste artigo, com a colaboração da Dra. Andrea Baumgarten, médica funcional da Aqua Vitae, vamos mostrar as causas dessa síndrome e como tratá-la de modo mais eficiente e menos agressivo. Dica: as orientações fazem bem para todo mundo, por isso vale a pena adotá-las independentemente de ter, ou não, tireoidite crônica!

Tireoidite de Hashimoto: o que é?

A Tireoidite de Hashimoto (ou Síndrome de Hashimoto) é uma doença autoimune. Ela ocorre quando o organismo passa a produzir anticorpos para atacar e destruir as células tireoidianas. Essa, aliás, é a causa mais comum do hipotireoidismo.

Os fatores que desencadeiam a síndrome podem ser:

  • em menor parte, genéticos (responsáveis pela predisposição de algumas pessoas a desenvolverem doenças autoimunes);
  • alterações em microbiota intestinal;
  • deficiência de vitamina D e outros micronutrientes;
  • estresse crônico;
  • excesso ou falta de iodo e selênio.

O diagnóstico da Tireoidite de Hashimoto é simples, mas depende da avaliação de um médico experiente e, ainda, se diagnosticada precocemente, pode ser evitada a progressão, uma vez que os fatores causais sejam encontrados e revertidos.

Riscos da falta de cuidado

A Tireoidite de Hashimoto destrói as células tireoidianas aos poucos, afetando um ou vários órgãos ao mesmo tempo. Assim, quando os sintomas aparecem, significa que a doença já está em uma fase avançada.

Por isso, é importante que o diagnóstico seja feito o mais precocemente possível, ainda na fase subclínica. Para tanto, recomenda-se que pessoas identificadas com anticorpos antitireoide (anti-peroxidase e anti-tireoglobulina) façam a dosagem do TSH (hormônio produzido pela hipófise) com uma certa frequência.

Relação com o sistema imunológico

“A medicina moderna (eu chamo a medicina funcional de medicina moderna, pois a medicina funcional nada mais que é a boa medicina atualizada) investiga as causas da Tireoidite de Hashimoto para interromper a destruição da glândula e, dessa forma, auxiliar na sua regeneração”, explica Dra. Andrea.

Segundo a médica, o desequilíbrio do sistema imunológico contribui, diretamente, para o desenvolvimento dessa condição. Entre as causas desse desequilíbrio, estão:

  • estresse intenso;
  • má alimentação;
  • excesso de alimentos ricos em componentes inflamatórios (muito Ômega 6 e pouco Ômega 3);
  • excesso de glúten (principalmente, quando proveniente de alimentos ultraprocessados);
  • alterações no microbioma interno, especialmente do intestino;
  • acúmulo de substâncias tóxicas no organismo, como metais pesados, pesticidas e xenoestrógenos (moléculas que desregulam os sistemas endócrino e imunológico);
  • infecções (bacterianas, virais ou fúngicas);
  • componente genético — o qual pode ser compensado, se adotados os cuidados anteriores.

Prevenção e qualidade de vida

Adotar medidas saudáveis é essencial para o equilíbrio do sistema imunológico. Isso, por sua vez, minimiza as chances de desenvolver Síndrome de Hashimoto e todos os problemas decorrentes dessa condição.

Dra. Andrea explica que cada caso deve ser estudado individualmente, para que seja possível traçar estratégias para frear o processo autoimune. A ingestão de nutrientes e suplementos, bem como a adoção de medidas de desintoxicação, são exemplos de atitudes que diminuem a destruição das células tireoidianas.

Ao mesmo tempo, a reposição hormonal para aqueles que já possuem hipotieroidismo (com levotiroxina) continua sendo o tratamento padrão. Porém, ela também não trata a doença em si, mas os efeitos que a redução dos hormônios tireoidianos provoca.

Assim, quanto melhor a estratégia em prol da saúde, menor a necessidade da reposição hormonal. Por isso é tão importante que paciente quem tem Tireoidite de Hashimoto faça um acompanhamento individualizado, com uma equipe multidisciplinar (com a colaboração de endocrinologistas, nutricionistas, psicólogos, entre outros especialistas) e focada na qualidade de vida!

Agora é com você: caso tenha recebido o diagnóstico dessa síndrome, agende uma consulta para investigar as causas e buscar um tratamento adequado. Se não, ainda assim vale a pena compartilhar este artigo em suas redes sociais e contribuir com a prevenção!

Escrito por:
Dra. Andrea Baumgarten
CRM 19.466 | RQE 14.022

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